Conselheiros




Adelaide Oliveira
Belém - PA
Adelaide Oliveira é jornalista formada pela Universidade Federal do Pará (1998), com MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas/Ideal e mestrado em Arte pela Faculdade de Artes Visuais da UFPA (2010). Sua carreira é marcada pela integração entre comunicação, cultura e gestão pública.
Foi presidente da Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa), onde liderou a modernização da emissora pública e fortaleceu parcerias com projetos culturais. Atualmente, coordena o Projeto Circular Campina Cidade Velha, iniciativa que promove a reocupação afetiva e criativa do centro histórico de Belém, articulando mais de 40 espaços culturais e empreendimentos da economia criativa.
Adelaide também é idealizadora e curadora da Ygarape, loja dedicada ao artesanato amazônico, e atua como apresentadora do podcast Armarinho. Sua atuação destaca-se pelo compromisso com a valorização do patrimônio cultural, a promoção da cidadania e o fortalecimento de redes colaborativas na Amazônia urbana.

Brenda Taketa
Belém - PA
Brenda Taketa é jornalista, mestra em Planejamento do Desenvolvimento e doutora em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA). Atua profissionalmente e desenvolve pesquisas voltadas à compreensão interdisciplinar das sociedades e do meio ambiente na Amazônia, com enfoque nas interações entre comunicação, artes, tecnologias e saberes diversos.
Neta de agricultores japoneses, portugueses e marajoaras, cresceu entre Castanhal, Belém e Tomé-Açu, experiências que moldam sua escuta sensível às multiplicidades culturais da região. Sua trajetória articula campos como educação, meio ambiente, direitos sociais e comunicação pública, tanto em contextos institucionais quanto em colaborações jornalísticas e científicas.
Desde 2004, dedica-se à área da comunicação e articulação sociopolítica, tendo lecionado disciplinas ligadas ao jornalismo impresso e institucional. Conselheira do Instituto Letras que Flutuam, atua com foco no fortalecimento de narrativas que reflitam a diversidade social, ambiental e cultural da Amazônia.

Denise Amorim
Belém - PA
Denise Amorim é paraense, bacharel em Direito pela Universidade Federal do Pará (UFPA), com especialização em Direito Ambiental pela PUC/SP-Impacta. Após 37 anos de serviço público, aposentou-se como analista judiciário no Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), prestando assessoria jurídica em diversas áreas, incluindo as presidências, vice-presidências, corregedoria geral de justiça e no gabinete da 2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar.
Além de sua carreira jurídica, Denise tem interesse em artes, viagens e línguas estrangeiras. Ela também é apaixonada por gatos, dedicando-se ao cuidado e bem-estar desses animais.
Em sua atuação comunitária, Denise participou de reuniões para a implementação da Patrulha Maria da Penha nos municípios de Toledo e Arapongas, no Paraná, representando a Guarda Municipal de Arapongas.

Elis Miranda
Belém - PA
Elis Miranda é geógrafa, pesquisadora e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), com uma sólida formação acadêmica. Natural de Belém do Pará, possui mestrado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido pela UFPA e doutorado em Planejamento Urbano e Regional pela UFRJ. Sua carreira se destaca pela combinação de pesquisa acadêmica com a atuação em políticas públicas e culturais, com foco em territórios, narrativas e processos participativos.
Atualmente, Elis coordena o Laboratório de Pesquisa em Cultura, Planejamento e Representações Espaciais (LABCULT - UFF - CAMPOS), onde desenvolve estudos sobre a relação entre espaço e cultura. Ela também é docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional, Ambiente e Políticas Públicas (PPGDAP/UFF), além de integrar importantes redes como a RED PPGA e o INCT Inovação e Território, ambos voltados para o desenvolvimento sustentável e as políticas públicas latino-americanas.
Além de sua atuação acadêmica, Elis teve uma contribuição significativa na gestão cultural da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, onde foi curadora e idealizadora do Cine Darcy, além de colaborar com a Casa de Cultura Villa Maria. Sua trajetória reflete o compromisso com a educação, a pesquisa e o fortalecimento das políticas culturais, sempre com um olhar atento à transformação dos territórios e ao empoderamento das comunidades locais.

Fernanda Martins
Belém - PA
Fernanda Martins é designer e pesquisadora especializada em tipografia e história do design, com foco na memória gráfica brasileira e nas expressões visuais da Amazônia. Doutora em História do Design pela ESDI/UERJ, realizou mestrado em Design Gráfico e Tipografia na Escola de Design de Basel, na Suíça, e especialização em Semiótica e Cultura Visual pela UFPA. É graduada em Artes Plásticas pela ECA/USP. Atua como diretora da Mapinguari Design, estúdio com sede em Belém e São Paulo, e é Diretora Geral do Instituto Letras que Flutuam.
Desde 2004, Fernanda pesquisa a tradição dos abridores de letras — artesãos que pintam nomes e ornamentos em embarcações amazônicas. Esse trabalho resultou no projeto "Letras que Flutuam", que mapeia e valoriza essa prática vernacular por meio de exposições, oficinas e documentários, como "Letras que Flutuam" (2013) e "Marajó das Letras" (2018). O projeto foi contemplado pelo edital Rumos Itaú Cultural e recebeu o Prêmio Rodrigo de Melo Franco de Andrade (IPHAN) em 2018, além de menção na Bienal Ibero-Americana de Design, em Madri.
Fernanda também é autora de fontes tipográficas como Bananas, Brasília e Graal, e tem experiência em design editorial, identidades visuais e tipografia institucional. Seu trabalho foi apresentado em eventos como a ATypI e publicado em plataformas internacionais. Atualmente, leciona em programas de design e participa de projetos que articulam saberes tradicionais e práticas contemporâneas no campo do design gráfico.

João Meirelles
Belém - PA
João Meirelles é gestor de organizações da sociedade civil, escritor e ativista socioambiental. Com mais de quatro décadas de atuação no terceiro setor, é fundador e diretor-geral do Instituto Peabiru, organização dedicada ao fortalecimento de comunidades amazônicas e à valorização da sociobiodiversidade.
Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas (FGV/SP), Meirelles tem uma trajetória marcada por lideranças em instituições como a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto de Ecoturismo do Brasil. Como escritor, publicou 18 livros e dezenas de artigos, muitos voltados à Amazônia. Entre suas obras destacam-se "O Abridor de Letras" (Record, 2017), vencedor do Prêmio Sesc de Literatura, "Grandes Expedições à Amazônia Brasileira" (vols. I e II, Metalivros, 2009 e 2011) e "Rios do Brasil" (Metalivros, 2016).
Residente entre Belém (PA) e Ribeirão Preto (SP), Meirelles é reconhecido por sua atuação em defesa dos direitos das populações tradicionais e na promoção de práticas sustentáveis na Amazônia. Seu trabalho integra ações de pesquisa, educação e articulação institucional, contribuindo para o fortalecimento de iniciativas socioambientais na região.

Lia Krucken
Salvador - BA
Lia Krucken é artista, curadora e professora nascida em Salvador, Bahia. Sua prática interdisciplinar investiga movências, deslocamentos e a cultura afrobrasileira, com ênfase em processos colaborativos e na produção de livros-de-artista. Desde 2005, realiza oficinas e residências artísticas no Brasil e no exterior, promovendo diálogos entre arte, memória e território.
Doutora em Design e Sustentabilidade pela Universidade Federal de Santa Catarina, com pesquisa realizada no Politecnico di Milano, Lia também realizou pós-doutorados e colaborações acadêmicas com o Colégio das Artes da Universidade de Coimbra e a Hafencity University, na Alemanha. Atualmente, é professora visitante no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal da Bahia e pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Sua trajetória inclui participações em exposições e prêmios relevantes, como a XIV Bienal de Dakar (2022), a IV Bienal do Sertão (2023) e o Prêmio MAG (2022). Lia integra coletivos como o Ancestral Esfinge (Berlim-Coimbra-Brasil) e o Intervalo-fórum de arte, colaborando com instituições como a Casa do Benin e o Museu Afrobrasileiro. Entre suas publicações recentes estão os livros coletivos "Guardatempo" (2024) e "Verbetes Moventes" (2021), além dos livros-de-artista "Azul da noite/Blue de nuit" (2024) e "Imagem-rainha" (2022).

Marcelo Rodrigues
Belém - PA
Nasceu em Belém (PA), em 1965. É repórter cinematográfico, documentarista e produtor independente, com sólida atuação nas áreas de vídeo, cinema e comunicação.
Formado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, atuou em projetos como TV de Rua (PMB), Projeto Newton (FADESP/UFPA) e no Instituto de Artes do Pará. Dirigiu a fotografia de Letras que Flutuam (2014) e Amazônia das Letras (2016), além de colaborar em videoartes premiadas, documentários e videodanças.
Foi contemplado com a Bolsa de Pesquisa Artística do Programa SEIVA (2018), com o documentário Chamando os Ventos, selecionado para o Festival SESC de Cinema e premiado no Festival Toró. Atualmente é técnico de comunicação na UEPA, conselheiro fiscal do Instituto Letras que Flutuam e integra a diretoria do Instituto BombomLER.

Maria Dorotéa de Lima
Belém - PA
Arquiteta e urbanista formada pela UFPA, é mestre em Antropologia e especialista em Urbanismo, com atuação destacada nas áreas de patrimônio cultural e gestão de projetos culturais.
Foi superintendente do Iphan no Pará entre 2005 e 2017, período em que liderou importantes conquistas como o Registro do Carimbó e das Festividades de São Sebastião no Marajó como Patrimônio Cultural Brasileiro; o inventário e a abertura do processo de Registro do Círio de Nazaré; e o reconhecimento do Círio como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Também esteve à frente do processo de tombamento dos bairros da Campina e Cidade Velha, em Belém.
É conselheira e colaboradora do Instituto Letras que Flutuam e da Associação Projeto Circular Campina-Cidade Velha, onde coordenou três edições do Fórum Circular: Patrimônio, Cidadania e Sustentabilidade (2018, 2020 e 2021).

Natascha Penna
Belém - PA
Natascha Penna é turismóloga formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), com especializações em Gestão Ambiental e MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/IDEAL). Mestre em Linguagens e Saberes da Amazônia (PPGLSA/UFPA), é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (PPGDSTU) do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA), onde pesquisa governança no turismo e desenvolvimento territorial.
Com ampla experiência em turismo em áreas naturais, atua como consultora de projetos, produtora de eventos e assessora técnica da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Pará (SEMAS). Sua trajetória inclui trabalhos com políticas públicas, planejamento participativo e valorização de patrimônios culturais, com destaque para a atuação em Bragança (PA), onde desenvolve projetos relacionados à identidade patrimonial da farinha de mandioca e ao turismo de base comunitária.
Natascha também contribui como pesquisadora em iniciativas voltadas à qualificação profissional no turismo, desenvolvimento sustentável e fortalecimento de territórios amazônicos, integrando redes acadêmicas e comunitárias que promovem a valorização dos saberes locais e a inclusão social por meio do turismo.

Renata Meirelles
São Paulo - SP
Nascida em São Paulo (1964), é artista visual formada pela FAAP. Desenvolve obras que transitam entre peças para o corpo, objetos têxteis, esculturas e painéis, a partir de um sistema construtivo que mescla técnicas artesanais, digitais e industriais.
Participou de exposições e bienais no Brasil e no exterior, como a 1ª Bienal de Joalheria Contemporânea (Portugal), III Bienal Latinoamericana de Joyería Contemporánea (Argentina) e Corpos Híbridos Mestizos Latinos. É palestrante e reconhecida por prêmios como o Design MCB, IDEA/Brasil, Prêmio Objeto Brasileiro e o Concurso Fio.
Integra o Grupo Broca e o Coletivo Sudakas, com os quais realiza pesquisas, exposições e projetos colaborativos. Também atuou como jurada e curadora em iniciativas voltadas ao design e à arte têxtil.
renatameirellesatelie.com.br | Instagram @renatameirelles | contato@renatameirellesatelie.com.br

Rodrigo Saiani
Rio de Janeiro - RJ
Rodrigo Saiani é designer gráfico e tipográfico, fundador e diretor criativo do estúdio Plau, sediado no Rio de Janeiro. Formado em Administração pela PUC-Rio e em Design Gráfico pela Parsons School of Design (Nova York), construiu uma trajetória reconhecida pela originalidade e precisão no desenvolvimento de identidades visuais e famílias tipográficas com forte presença conceitual e estética. Sua missão é tornar a tipografia tão relevante, acessível e influente quanto outras formas de expressão cultural, como a música.
À frente da Plau, Rodrigo criou projetos para marcas como Globoplay, Nubank, Itaú, Enjoei, Rock in Rio, além de desenvolver famílias tipográficas autorais como Guanabara Sans, Primot, Tenez e Plau Dramática — fontes que têm ganhado reconhecimento nacional e internacional em premiações como o Type Directors Club (NY), Tipos Latinos e ADG Brasil. Seu trabalho une a tradição do design gráfico com uma abordagem inovadora e sensível ao tempo presente, buscando formas tipográficas que contam histórias, evocam territórios e geram afeto.
Além da atuação como designer, Rodrigo também compartilha seu conhecimento como professor de design tipográfico na Miami Ad School/ESPM Rio e participa como palestrante em eventos de design e branding no Brasil e no exterior. É uma das principais referências em tipografia no país, contribuindo ativamente para o fortalecimento da cultura visual brasileira com olhar crítico, técnico e profundamente autoral.

Sâmia Batista
Belém - PA
Sâmia Batista é designer, professora da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará (FAV/UFPA), pesquisadora e produtora cultural. Doutora em Design pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre em Comunicação, Linguagens e Cultura pela Universidade da Amazônia (UNAMA), possui pós-graduação em Design Gráfico pela Universidade de Belas Artes de São Paulo e graduação em Comunicação Social pela UNAMA.
Co-fundadora do Mapinguari Design, atua em projetos que articulam design social, ambiental e cultural, com foco na visualidade amazônica. Coordena o projeto "Letras que Flutuam", que mapeia abridores de letras de barcos na Amazônia, e idealizou o GraficAmazônica, evento que reúne artistas e designers da América Latina para debater a arte gráfica popular da região.
Sua pesquisa e prática são orientadas por perspectivas decoloniais, explorando o design como ferramenta de resistência e transformação social. Participou de conselhos de políticas culturais em âmbito municipal e nacional, e foi contemplada com prêmios como Economia Criativa (2012), Amazônia Cultural (2014) e Rumos Itaú Cultural (2015).

Sarah Brito
Belém - PA
Amazônida em fluxo entre Norte e Sul. Com mais de 15 anos de pesquisa e prática sobre a interseção entre cultura e comunicação, já bolou estratégias e co-criou projetos com marcas como Google, Itaú, Natura, AMBEV, Itaú, L'Oreal, Sallve, e mais segmentos.
Como especialista em patrimônios culturais e pesquisadora do Brasil Profundo desde 2010 desenvolve projetos que visam salvaguardar patrimônios imateriais através de estratégias culturais de mobilização comunitária e registros multimídias, ganhando prêmios do Ministério da Cultura e outras instituições públicas por sua atuação.





