



Quem somos
O Instituto Letras que Flutuam é uma associação sem fins lucrativos fundada a partir de 15 anos de pesquisas e ações em parceria com os abridores de letras de barcos da Amazônia.
Nossa trajetória é feita de encontros com mestres que, com tinta, traços e ancestralidade, colorem os rios da Amazônia. Com eles desenvolvemos projetos de mapeamento, oficinas de formação, exposições, geração de renda, capacitação para o mercado e dois documentários que registram esse saber em movimento.
Trabalhamos para que a letra decorativa amazônica seja reconhecida como patrimônio cultural imaterial, não apenas pelo valor estético, mas pelo que ela representa: um modo de existir, um ofício tradicional, um fazer ancestral profundamente ligado ao território.

Promover os saberes e fazeres culturais ribeirinhos, por meio de pesquisa, documentação, divulgação e geração de renda, em prol das populações da Amazônia.
Ser referência na valorização dos fazedores de cultura popular ribeirinha até 2030.
- Valorização da cultura popular dos ribeirinhos pan-amazônicos.
- Fortalecimento da autonomia e da crítica dos fazedores.
- Incentivo ao empreendedorismo cultural ribeirinho. Respeito e
- escuta ativa aos mestres da tradição. Reconhecimento do
- patrimônio imaterial e do pensamento crítico amazônico.
Conselheiros
Mais detalhesO Instituto conta com a contribuição ativa de 15 conselheiros da sociedade civil, que acompanham, refletem e colaboram na definição das nossas direções e metas.
São profissionais de diferentes áreas – jornalistas, arquitetos, ambientalistas, artistas visuais, designers e cineastas – reunidos pelo compromisso com os saberes da Amazônia e com a valorização da cultura popular ribeirinha.













Histórico
De 2008 a 2022, realizamos oficinas, residências, exposições, ciclos de escuta e ações de valorização em Belém, na Ilha do Combu, no Marajó e em outras regiões ribeirinhas. O projeto cresceu e virou Instituto em 2024, mantendo seu compromisso com os mestres abridores e ampliando suas frentes de atuação.
Desde 2023, desenvolvemos uma linha de produtos em parceria com os abridores de letras, integrando os saberes desses mestres com outras tradições amazônicas, como o artesanato de Miriti. O objetivo é claro: fortalecer redes, ampliar renda e manter os mestres em seus territórios.
Início da pesquisa sobre abridores de letras como saber popular amazônico.
Fernanda Martins apresenta monografia sobre a letra decorativa amazônica no Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal do Pará (ICA/UFPA).
Projeto selecionado pelo Edital Amazônia Cultural (MinC).
Início do primeiro mapeamento de abridores de letras nos municípios de Belém, Abaetetuba, Igarapé-Miri e Barcarena.
Lançamento do documentário “Letras que Flutuam”.
O evento de lançamento contou com a presença de 8 abridores.
A criação do grupo de WhatsApp neste momento foi ponto de virada e reconhecimento como grupo.
Realização de oficinas com jovens nas cidades mapeadas.
Estreia nacional na exposição Cidade Gráfica, no Itaú Cultural (SP).
Etapa Marajó contemplada pelo Programa Rumos Itaú Cultural.
Participação como palestrante na conferência internacional ATypl 2015.
Oficina com o Abridor Luís Junior - Casa Sinlogo - SP
Participação em feiras para venda de produtos diversos de abridores
Etapa Marajó contemplada pelo Programa Rumos Itaú Cultural.
Participação como palestrante na conferência internacional ATypl 2015.
Oficina com o Abridor Luís Junior - Casa Sinlogo - SP
Participação em feiras para venda de produtos diversos de abridores
Lançamento do documentário “Marajó das Letras” com exibição em praça pública nos municípios mapeados.
Exibições em Belém, São Paulo e participação na Mostra Rumos Itaú Cultural.
Recebimento do Prêmio Rodrigo de Melo Franco de Andrade, do IPHAN, na categoria Patrimônio Imaterial.
1º encontro presencial dos 27 abridores de letras em Belém. Início do trabalho de fortalecimento do grupo.
(pandemia)
Apresentação do Projeto ABC do Abridor, um abecedário da letra decorativa amazônica, em uma mostra virtual dos diferentes estilos de letras, o graficAmazônica. A iniciativa foi contemplada pela Lei Aldir Blanc, da Secretaria de Cultura do Governo do Pará.
Adaptação digital: envio de letras por e-mail em vez de transporte físico.
Apoio a abridores via editais emergenciais da Lei Aldir Blanc.
Participação no edital “Pintar o Bem”, da Suvinil.
Criação do projeto ABC do Abridor, um abecedário da letra decorativa amazônica.
Lançamento de linha de produtos com as letras dos abridores (cartazes, cadernos, camisas).
Parceria com saberes tradicionais como o artesanato de Miriti.
Projeto avança para a criação de um modelo de negócio coletivo.
Início da estruturação do Fundo de Apoio aos Abridores de Letras, com reuniões e planejamento para formalização.
Fundação oficial do Instituto Letras que Flutuam - o primeiro do Brasil voltado à cultura ribeirinha.
Lançamento de nova etapa do projeto em Belém e do site institucional.